Estoque: o tabu silencioso que drena seu lucro

30 de mai. de 2025

|

5

minutos de leitura

Seu estoque nunca bate com o sistema?
Tem produto negativo, sumiço de mercadoria e nenhuma ideia de onde foram parar as perdas?

Você não está sozinho!

Essa é uma das dores mais comuns no varejo — especialmente em supermercados, açougues e hortifrutis. O que pouca gente fala é que isso tem solução. E talvez seja mais simples do que você imagina.

Por que o estoque virou um tabu?

Porque é um dos maiores ativos da operação… mas também um dos mais negligenciados.
E isso acontece porque por trás de cada "erro de estoque", existe uma cadeia de falhas pequenas que, acumuladas, viram um rombo invisível nos resultados.

Vamos aos exemplos práticos:

1. Transformação sem baixa

A mussarela some do estoque, mas aparece na pizza da rotisseria.

O sistema não foi avisado, a baixa não foi feita, e a conta vai fechar errada.
Isso acontece o tempo todo com produtos transformados: marmitas, bolos recheados, panetones, saladas prontas…

Você vende, fatura — mas o sistema acha que o produto ainda está lá.

2. Retirada sem controle

Alguém da padaria pega leite condensado da gôndola para terminar uma receita.
Resolve a produção, mas bagunça o estoque.

O sistema continua marcando o item na prateleira.
Agora imagine isso se repetindo com farinha, chocolate, margarina… todos os dias.

Perda invisível, prejuízo inevitável.

3. Receita sem padrão

A ficha técnica pede 200g de açúcar, mas cada colaborador faz “no olho”.
O estoque sai do controle, o CMV dispara — e o sabor muda.
 

O cliente fiel percebe a diferença e deixa de comprar.

Você não só perde o controle do custo. Perde a confiança do consumidor.

4. Quebra invisível

Morango estragado no hortifrúti. Carne com perda de peso após limpeza.
Frango que perde até 15% do peso no armazenamento.

Tudo isso precisa ser lançado como quebra no sistema.

Se não for, o produto "some" — e o prejuízo recai sobre o gestor.

O problema não é o estoque. É a falta de processo.

Estoque negativo, divergência entre físico e sistema, baixa não registrada…
Tudo isso é reflexo da ausência de três pilares essenciais:

1. Sistema que funciona de verdade

Um bom ERP precisa registrar tudo:

  • Entrada por nota fiscal


  • Transferência entre setores internos (padaria, cozinha, açougue)


  • Transformações com baixa automática via ficha técnica


  • Controle de perdas e quebras invisíveis


  • Inventário rotativo para correções ágeis


2. Processos padronizados

Sem padrão, não há controle.
A ficha técnica precisa refletir o que acontece de fato na produção.
Padaria, açougue e hortifrúti devem seguir a mesma régua — com o sistema integrando e baixando automaticamente os insumos.

3. Acompanhamento constante

Não adianta olhar o estoque só no fechamento do mês.
É preciso monitorar indicadores-chave todos os dias:

  • Diferença entre estoque físico e virtual


  • Quebra por setor


  • Margem por produto transformado


  • Alertas de movimentações anormais


Quebre o tabu. Controle o que importa.

Com o sistema certo, o que hoje parece confuso vira rotina.
Mais controle, menos perdas e decisões baseadas em dados reais.

Quer transformar seu estoque em vantagem competitiva?

Fale com a Logus. A gente te ajuda a sair do improviso e conquistar uma gestão precisa, prática e lucrativa.