Reforma Tributária: O que muda e como seu supermercado precisa se preparar
19 de set. de 2025
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O cenário tributário brasileiro está prestes a passar por uma das maiores transformações das últimas décadas, e isso vai impactar diretamente supermercados e varejistas de todos os portes. Entender o que muda e como se preparar é essencial para manter a operação eficiente, os lucros protegidos e o atendimento ao cliente sem falhas.
O que vai mudar?
A proposta do governo é substituir os atuais impostos (PIS, Cofins, ICMS, ISS e parte do IPI) por tributos mais simples e unificados:
CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços)
IBS (Imposto sobre Bens e Serviços)
Além disso, será criado o Imposto Seletivo, aplicado a produtos que impactam a saúde ou o meio ambiente.
Essa mudança promete simplificar o sistema, mas também exige preparo técnico e estratégico de todos os varejistas.
Como será a transição
2026: teste com alíquotas simbólicas (CBS 0,9% + IBS 0,1%).
2027: CBS substitui PIS e Cofins.
2029–2032: ICMS e ISS diminuem progressivamente, enquanto IBS cresce.
2033: apenas CBS, IBS e Imposto Seletivo permanecem.
Para quem atua no varejo, a reforma traz benefícios claros, mas também exige atenção:
Simplificação: regras unificadas e menos burocracia.
Crédito automático: todo imposto pago gera crédito compensável.
Fluxo de caixa: impostos pagos direto no caixa (split payment).
Adaptação de sistemas: ERP/PDV e processos fiscais precisarão estar atualizados e preparados para o novo cenário.
Impactos para consumidores
A mudança também será percebida pelo consumidor:
Mais transparência: notas fiscais detalharão os impostos pagos.
Preços ajustados: alguns produtos podem ficar mais baratos, outros, mais caros.
Proteção da cesta básica: itens essenciais terão isenção ou redução de alíquotas.
Principais desafios da reforma para ERP e PDV
Mesmo com benefícios, existem desafios práticos que podem gerar riscos se não forem tratados:
Cálculo e exibição de tributos:
IBS e CBS serão cobrados “por fora” e devem aparecer em NF, NFCe e cupons. Muitos sistemas não suportam essa mudança.
Etiqueta de gôndola:
Será obrigatório mostrar preço + valor do imposto. Softwares desatualizados podem gerar inconsistências.
Regra fiscal em transição (2026–2033):
Sistemas terão que lidar com ICMS/ISS/PIS/COFINS e, ao mesmo tempo, IBS/CBS. Nem todos têm flexibilidade para operar nesse regime híbrido.
Precificação e margem real:
Se o ERP não recalcular corretamente o preço base, há risco de vender com margens distorcidas e prejuízo financeiro.
Integração PDV ↔ ERP em tempo real:
Sem integração sólida, erros fiscais, inconsistências contábeis e autuações podem acontecer.
Compliance fiscal e cruzamento de dados:
A fiscalização eletrônica será ampliada. Sistemas com dados fragmentados podem gerar multas e perda de créditos fiscais.
Financeiro – Split payment:
O imposto será debitado direto do caixa. O ERP precisa conciliar automaticamente, mas muitos sistemas ainda não estão preparados.
A reforma não é opcional — é realidade. E quem não se adequar enfrentará riscos sérios:
Etiquetas de gôndola incorretas
Preços e margens distorcidas
Impostos calculados de forma errada
Financeiro travado com split payment
Multas pesadas
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